Na tarde desta quarta-feira, 25 de junho de 2025, no Auditório B – ‘Neiva Fátima C. de Oliveira’, a Assessoria Técnica de Vigilância Epidemiológica da DVS 2.1 promoveu uma palestra essencial para a compreensão e enfrentamento de um tema delicado e urgente: a violência no território da Área Programática 2.1. O encontro teve como palestrantes Gleice Marques — apoiadora do Grupo de Apoio Regional (GAR) da DVS e assessora técnica da Vigilância Epidemiológica — e Eliane, também apoiadora do GAR da DAPS. Estiveram presentes os pontos focais de violência, convidados a contribuir para o diálogo e a reflexão.
Com o objetivo de lançar luz sobre as realidades que envolvem a violência neste território, a palestra propôs uma análise das formas como ela se manifesta e se perpetua, os fatores que a alimentam e, sobretudo, os caminhos possíveis para a construção de uma convivência mais segura, justa e solidária. A iniciativa se deu com grande responsabilidade e compromisso com a transformação social.
Durante o encontro, foi destacada a complexidade da AP 2.1, um território que, apesar de ser conhecido por seu alto valor imobiliário e por abrigar importantes pontos turísticos da cidade, convive diariamente com profundas desigualdades sociais, tensões e múltiplas vulnerabilidades. A discussão buscou desconstruir estereótipos e evidenciar os contrastes que marcam a região, com ênfase na importância da escuta ativa e da atuação integrada entre os diversos atores da saúde e da rede de proteção social.
As palestrantes apresentaram dados, experiências e análises que ajudaram a contextualizar a violência como um fenômeno multifacetado, relacionado a fatores históricos, socioeconômicos e institucionais. O diálogo com os participantes fortaleceu a importância de estratégias intersetoriais e da vigilância em saúde como instrumentos de identificação precoce, monitoramento e articulação de respostas efetivas.
Ao final, o evento reafirmou o compromisso da DVS 2.1 com o enfrentamento à violência e a promoção da equidade, fortalecendo o papel dos pontos focais como agentes de mudança nos territórios. A iniciativa se consolidou como um espaço de aprendizado, escuta e construção coletiva de soluções que valorizam a vida e os direitos de todos os cidadãos.
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